Thursday, October 17, 2024 - 11:29 am
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A Suprema Corte emite avisos sobre ‘brindes’ durante as eleições em meio a preocupações com finanças públicas, busca resposta do Centro, CE

O Supremo Tribunal da Índia (SC) emitiu avisos ao Centro e à Comissão Eleitoral da Índia (ECI) buscando respostas a uma petição que se opõe aos “brindes” prometidos durante as eleições, informou o PTI em 15 de outubro.

Uma bancada do SC composta pelo presidente do tribunal DY Chandrachud e pelos juízes JB Pardiwala e Manoj Misra emitiu notificações à União da Índia e à CE sobre um apelo apresentado pelo residente de Bengaluru, Shashank J Sreedhara, acrescentou.

Críticas às ‘promessas não regulamentadas’

“A promessa não regulamentada de presentes impõe um encargo financeiro significativo e não contabilizado ao erário público. Além disso, não existe nenhum mecanismo que garanta o cumprimento das promessas pré-eleitorais sobre as quais os votos foram obtidos”, afirma o comunicado.

A petição pedia ao tribunal que ordenasse à CE que “tomasse medidas eficazes para evitar que os partidos políticos fizessem promessas de presentes durante o período pré-eleitoral”. De acordo com o relatório, o advogado Srinivasan apresentou-o em nome do peticionário.

Múltiplas alegações sobre o assunto

O tribunal superior marcou a petição com outras alegações semelhantes sobre o assunto. O advogado sênior Vijay Hansaria, representando o advogado e peticionário do PIL Ashwini Upadhyay, levantou alegações anteriores. O SC concordou em ouvir as alegações depois que Hansaria solicitou uma audiência urgente sobre o assunto.

A petição de Upadhyay afirmava que deveria haver uma proibição total de medidas populistas para obter favores políticos indevidos dos eleitores, uma vez que violam a Constituição, e que a CE deveria tomar medidas dissuasivas adequadas.

Também instou o tribunal a declarar que a promessa de doações injustificadas de fundos públicos antes das eleições influencia indevidamente os eleitores, perturba a igualdade de condições e vicia a pureza do processo eleitoral.

“O peticionário sustenta que a recente tendência dos partidos políticos de influenciar os eleitores oferecendo presentes antes das eleições não é apenas a maior ameaça à sobrevivência dos valores democráticos, mas também prejudica o espírito da Constituição”, afirma o comunicado da petição.

“Esta prática antiética é como dar subornos ao eleitorado à custa do erário público para permanecer no poder e deve ser evitada para preservar os princípios e práticas democráticas”, disse ele.

Pedido para SC agir

A petição buscava instruções à CE para inserir uma condição adicional nos parágrafos relevantes da Ordem dos Símbolos Eleitorais (Reserva e Alocação), de 1968, que trata das condições para o reconhecimento como Estado-Parte, que “um partido político não deve prometer/distribuir doações irracionais do fundo público antes das eleições.”

O peticionário instou o tribunal superior a declarar que a promessa ou distribuição de bens ou serviços privados, exceto para fins públicos, provenientes de fundos públicos, antes das eleições, viola vários artigos da Constituição, incluindo o artigo 14.º.

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