Thursday, October 17, 2024 - 7:30 am
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A poderosa tempestade solar pode ter causado auroras generalizadas e possíveis perturbações, diz NOAA

Na quinta-feira, uma grande explosão solar atingiu a Terra, desencadeando uma tempestade geomagnética “severa” de classe G4. Este evento, desencadeado por uma enorme massa de partículas carregadas ejetadas pelo Sol em 8 de outubro, levantou a possibilidade de que as auroras sejam visíveis muito mais ao sul do que o normal, possivelmente atingindo áreas como a Califórnia e o Alabama.

Impacto nas redes elétricas e comunicações

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) alertou que esta tempestade pode perturbar as redes elétricas e os sistemas de comunicação, especialmente aqueles enfraquecidos pelos recentes furacões Helene e Milton. Espera-se que as auroras iluminem a metade norte dos EUA, com possibilidade de avistamentos em latitudes mais baixas. A NOAA entrou em contato com autoridades federais e estaduais para discutir os impactos potenciais nos esforços de recuperação do furacão.

Potencial de intensificação

Existe a possibilidade de que a tempestade se intensifique para condições “extremos” de classe G5, semelhantes a um evento solar notável em maio, que resultou em auroras visíveis no extremo sul da Flórida. À medida que a situação evolui, a NOAA fornecerá atualizações contínuas sobre a progressão da tempestade.

Natureza das explosões solares e CMEs

A explosão solar em si é o resultado de uma ejeção de massa coronal (CME) ligada a uma poderosa explosão solar classe X 1.8, que é o tipo mais forte de explosão emitida pelo sol. As explosões solares ocorrem quando as linhas do campo magnético do Sol se emaranham e voltam ao lugar, às vezes liberando bolhas de plasma em rápido movimento que levam dias para chegar à Terra. Ao entrarem em contato, essas CMEs podem causar perturbações no campo magnético da Terra, causando tempestades geomagnéticas e auroras deslumbrantes. A gravidade destas tempestades é medida numa escala de 1 a 5.

Dicas para caçadores de auroras

Para aqueles que desejam vislumbrar a aurora boreal, os especialistas sugerem mudar-se para locais longe das luzes da cidade para melhorar a visibilidade. Embora você não precise de nenhum equipamento especial para ver as auroras, o uso de uma câmera de smartphone pode realçar as cores e tornar a experiência mais vívida.

Contexto do ciclo solar

As erupções solares, CMEs e auroras normalmente aumentam em frequência durante o pico da fase solar do ciclo de atividade do Sol de aproximadamente 11 anos. Embora inicialmente se esperasse que este ciclo atingisse o seu pico em 2025, alguns cientistas acreditam que já poderíamos estar a testemunhar o seu início.

Cometa C/2023 A3 em risco

Curiosamente, a CME também representa uma ameaça potencial para o brilhante cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), que está atualmente na sua maior aproximação ao Sol em 80.000 anos. Os observadores estão curiosos para ver se a explosão solar afetou a cauda do cometa, semelhante a um evento anterior envolvendo outro cometa. O resultado ficará claro quando o C/2023 surgir de trás do sol neste fim de semana.

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