Thursday, October 24, 2024 - 7:16 pm
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Lesões cerebrais podem aumentar o risco de doença de Alzheimer, dizem pesquisadores

Cientistas do Centro Médico Wexner da Universidade Estadual de Ohio obtiveram evidências de que lesões cerebrais traumáticas (TCE) podem aumentar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Tanto modelos animais quanto tecido cerebral humano participaram deste estudo. Ele esclarece como os TBIs podem desencadear acúmulos de proteínas prejudiciais no cérebro, levando a problemas cognitivos associados ao Alzheimer. Um aspecto fundamental da investigação aponta para uma proteína chamada BAG3, que desempenha um papel crítico na remoção de proteínas prejudiciais do cérebro. Melhorar esta proteína poderia reduzir potencialmente o risco de Alzheimer em pessoas que sofreram uma lesão cerebral traumática.

Como os TBIs podem causar a doença de Alzheimer

Todos os anos, cerca de 2,5 milhões de pessoas sofrem lesões cerebrais traumáticas e muitas enfrentam um risco elevado de desenvolver Alzheimer no futuro. A equipe de pesquisa, liderada pelo Dr. Hongjun “Harry” Fu, professor assistente de neurociência, procurou descobrir os mecanismos moleculares que conectam o TCE à doença de Alzheimer. Ao examinar modelos de camundongos e amostras de cérebro humano post-mortem, eles descobriram que o TBI aumentou a presença de proteínas tau hiperfosforiladas, conhecidas por seu papel na doença de Alzheimer. Estas proteínas, juntamente com outros factores como a disfunção sináptica, criam as condições ideais para o declínio cognitivo.

O papel potencial da proteína BAG3 na prevenção

Os pesquisadores observaram que a regulação negativa do BAG3 após lesão cerebral traumática contribui para o acúmulo de proteínas tau nos neurônios. Ao utilizar uma abordagem de terapia genética para aumentar os níveis de BAG3, foram capazes de reverter alguns dos danos, melhorando a função cerebral e removendo proteínas prejudiciais. Isto sugere que visar o BAG3 pode ser uma estratégia viável para prevenir a doença de Alzheimer após lesão cerebral.

Próximas etapas da investigação

Como parte da investigação em curso, os cientistas estão a utilizar um modelo conhecido como QUIMERA, que imita de perto os efeitos do TCE ligeiro em humanos. Isto ajudará a explorar ainda mais como o TCE e o Alzheimer estão conectados, oferecendo novos tratamentos potenciais para reduzir o risco de Alzheimer após o TCE.

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