Thursday, October 24, 2024 - 7:23 am
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Goldman e Apple pagarão US$ 89 milhões após investigação do cartão CFPB revelar que eles “enganaram os clientes” e “trataram mal as disputas”

pagarão mais de US$ 89 milhões para resolver uma longa investigação sobre sua joint venture de cartão de crédito, depois que o principal órgão de fiscalização do consumidor dos EUA disse que a dupla enganou os clientes e tratou mal as disputas.

O Consumer Financial Protection Bureau disse que falhas e declarações falsas no atendimento ao cliente afetaram centenas de milhares de usuários do Apple Card. As empresas também enganaram os consumidores sobre planos de pagamento sem juros para dispositivos Apple, afirmou em comunicado.

A agência ordenou que o Goldman pagasse pelo menos US$ 19,8 milhões em indenização e uma multa de US$ 45 milhões, enquanto multou a Apple em US$ 25 milhões. O CFPB também proibiu o Goldman de lançar um novo cartão de crédito, a menos que forneça um “plano confiável” de que o produto cumprirá a lei, disse.

“A Apple e a Goldman Sachs evitaram ilegalmente suas obrigações legais para com os mutuários do Apple Card”, disse o diretor do CFPB, Rohit Chopra, no comunicado. “As grandes empresas de tecnologia e as grandes empresas de Wall Street não deveriam comportar-se como se estivessem isentas da lei federal.”

O Goldman abordou “certos desafios tecnológicos e operacionais que enfrentamos após o lançamento e já os solucionou com os clientes afetados”, disse um porta-voz do banco. “Estamos satisfeitos por termos chegado a uma resolução com o CFPB.”

A Apple trabalhou em estreita colaboração com o Goldman para resolver os problemas e ajudar os clientes afetados, de acordo com um porta-voz da empresa.

“Embora discordemos veementemente da caracterização do CFPB sobre a conduta da Apple, nos alinhamos com eles em um acordo”, disse um porta-voz da Apple em comunicado enviado por e-mail.

Problemas de cartão

O Goldman tenta se libertar da parceria com a Apple, que vem enfrentando problemas desde seu lançamento em 2019. O banco tem enfrentado acusações de preconceito sobre os modelos de computador que determinavam quem recebia o cartão. Em 2022, revelou que o CFPB vinha investigando as práticas de cartão de crédito da empresa, incluindo como ela resolve faturas incorretas e processa reembolsos. No ano passado, o Goldman disse que as investigações sobre esse negócio se expandiram para além do CFPB e incluíram outras agências governamentais.

De acordo com o CFPB, a Apple não encaminhou dezenas de milhares de disputas de clientes sobre transações do Apple Card ao Goldman Sachs. E quando a gigante da tecnologia enviou disputas ao banco, o Goldman não cumpriu os requisitos federais para investigar as disputas, disse o CFPB.

O CFPB também descobriu que as empresas enganaram os consumidores sobre planos de pagamento sem juros para dispositivos Apple. Muitos clientes esperavam receber automaticamente pagamentos mensais sem juros sobre essas compras, apenas para descobrir que eram cobrados juros.

“A execução foi um desastre”, disse Chopra em teleconferência com repórteres na quarta-feira, acrescentando que os principais sistemas relacionados ao Apple Card não estavam prontos antes do lançamento do cartão. O cartão foi lançado apesar de alertas de terceiros ao Goldman sobre problemas tecnológicos que afetam seu sistema de disputas, segundo o CFPB.

O CFPB irá “monitorar de perto” o Goldman Sachs se fizer outra tentativa de entrar no mercado de cartões de crédito para evitar problemas semelhantes, disse ele.

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