Friday, October 18, 2024 - 4:24 pm
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Principais descobertas de meteoritos revelam origens de três famílias de asteróides

Uma pesquisa recente estabeleceu que aproximadamente 70 por cento de todas as quedas de meteoritos conhecidas podem ser atribuídas a três famílias de asteróides jovens: Karin, Koronis e Massalia. Esta importante descoberta surgiu de um esforço colaborativo envolvendo cientistas do CNRS, do Observatório Europeu do Sul (ESO) e da Universidade Charles, na República Checa. Estas famílias formaram-se através de colisões na cintura de asteróides principal há cerca de 5,8, 7,5 e 40 milhões de anos, sendo a família Massalia responsável por notáveis ​​37 por cento de todas as quedas de meteoritos.

Identificando as origens dos meteoritos

Apesar da documentação de mais de 70 mil meteoritos, apenas cerca de seis por cento tinham sido definitivamente ligados a corpos celestes conhecidos, incluindo a Lua, Marte ou Vesta, o maior asteroide do cinturão principal. A origem dos 94% restantes, principalmente condritos comuns, não havia sido identificada até agora. A abundância de pequenos fragmentos destas famílias jovens aumenta a probabilidade de colisões entre elas, o que pode fazer com que os fragmentos escapem do cinturão de asteróides e potencialmente cheguem à Terra.

A metodologia por trás da descoberta

A descoberta histórica foi possível graças a um estudo telescópico exaustivo das principais famílias de asteróides, complementado por simulações computacionais avançadas da sua evolução dinâmica e de colisão. Esta abordagem inovadora também facilitou a identificação das origens dos condritos e acondritos carbonáceos, expandindo o conhecimento sobre fontes de meteoritos para além da Lua, Marte e Vesta.

Direções de pesquisas futuras

Graças a esta pesquisa, foi possível identificar mais de 90% das origens dos meteoritos. No entanto, a origem dos 10% restantes ainda é desconhecida. A equipa de investigação planeia continuar as suas investigações, concentrando-se na caracterização de famílias de asteróides jovens que se formaram há menos de 50 milhões de anos para melhorar a nossa compreensão das origens dos meteoritos e do seu impacto na Terra.

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